E há 26 anos, eu, no alto dos meus 3 anos e meio aguardava por ti. E desde então que é uma espécie de amor incondicional. Não me lembro de existir antes de ti. As minhas memórias começam contigo na barriga da mãe, quando te vi a primeira vez e ao teu cocó amarelo. Não percebo as crianças que sentem ciúmes dos irmãos mais novos: tu nunca me tiraste nada, pelo contrário, deste-me um lugar. O lugar de irmã! Bem sei que o confundi muitas vezes com o lugar de mãe e como isso te irritou, te aborreceu. Sei também que passámos por brigas, gritos, palavrões, que te fiz rabiar, chorar e que a adolescência acentuou as nossas diferenças. Voltaria atrás, caso fosse possível, só para que nunca tivesses duvidado da importância que tens para mim. Tu não sabes, mas dar-te-ia os rins, os pulmões, a traqueia, o útero, o cérebro (se calhar não querias), a vida...
Hoje, no alto dos meus 29 anos e meio, sinto um orgulho imenso e uma admiração louca por ti. E não é apenas uma questão de sangue. É olhar-te e ver a mulher linda que te tornaste, a forma equilibrada e inteligente de seres, a sabedoria e maturidade como vives, a pureza dos teus gestos, o afecto que demonstras nos pequenos detalhes, a tranquilidade com que procuras e estabeleces o teu espaço no mundo.
A ti, minha querida, parabéns (muitos) pelos 26 e pelo que sabes ser.
Hoje, no alto dos meus 29 anos e meio, sinto um orgulho imenso e uma admiração louca por ti. E não é apenas uma questão de sangue. É olhar-te e ver a mulher linda que te tornaste, a forma equilibrada e inteligente de seres, a sabedoria e maturidade como vives, a pureza dos teus gestos, o afecto que demonstras nos pequenos detalhes, a tranquilidade com que procuras e estabeleces o teu espaço no mundo.
A ti, minha querida, parabéns (muitos) pelos 26 e pelo que sabes ser.