segunda-feira, 15 de novembro de 2010

21 semanas de ti...


Dizia Van Gogh que "o que for feito com amor estará bem feito"... e eu acredito que sim!
E andamos felizes, serenos e sem medos. Se me sinto especial? Não, sinto-me antes muito natural. Dizem-me frequentemente que não sou uma grávida como as outras e eu fico a achar que sou uma ave rara. Mas de facto a gravidez não me subiu à cabeça e não me sinto propriamente personagem de um conto de fadas. É antes como se conhecesse o caminho, como se o meu corpo estivesse estado à espera deste momento e soubesse exactamente o que fazer e a razão aceitasse simplesmente o prodígio da natureza... É natural e fisiológico... Cá para mim, o amor nasce das entranhas...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Férias...

Estou oficialmente de férias!

E estou serena, tranquila, sem pressa, como se já conhecesse o caminho.
A estranheza a entranhar-se como guiada por uma memória ancestral e eu absorvo, aqui e ali, sem me preocupar com o todo.

O todo virá a seu tempo e teremos todo o tempo do mundo...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Quando eu era pequena o meu avô levava-me a passear nestas noites quentes de Verão. Íamos ao cais molhar os pés, bebíamos uma laranjina C na colectividade, andávamos naquele passo lento e demorado, dizia-se boa noite às pessoas sentadas à porta de casa e conversávamos, nem sei bem do quê, mas sei que falávamos muito. Deve ser por isso que eu gosto destas noites quentes, deve ser por isso que me emocionei às lágrimas quando estive em Veneza. Era o cheiro do rio da minha infância, das memórias doces do meu Alfredo; dos ovos mexidos em azeite, dos refrescos de café, dos longos passeios de bicicleta, das tardes passadas na oficina, a ouvir discos e ler revistas e brincar com ferramentas, de ir comprar melão e saber de certeza que ia ser bom, das 2 ou 3 colherzinhas de café que partilhava comigo.

Em 8 anos nunca senti tanto a falta dele, nunca lamentei tanto a sua ausência. Porque eu queria mesmo que ele ainda cá estivesse. Porque ele merecia esta felicidade.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Há vida no silêncio,
na profunda escuridão,
na pequena dor, que nem sequer é dor.
no sacrifício, que nem chega a sê-lo.

A vida resumida ao objecto,
a esperança da não morte...
A saudade do futuro,
à espera da Primavera.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

filosofias

(também não gosto das avarias que andei a fazer ao blog.)

Das minhas aulas de filosofia do 10º ano retive algumas frases:

"o hábito é uma segunda natureza", salvo erro, atribuída a Aristóteles e,
"lembra-te, oh Júpiter, que és homem, e como homem escolhes o teu próprio caminho", de Jean-Paul Sartre.

Estas duas frases, particularmente juntas, fazem-me sentido. Por um lado, na dúvida entre o hábito e a verdade, acredito que exista sempre verdade no hábito, ainda que seja diferente de quando era apenas a verdade.

De qualquer forma, quando já não nos identificamos com a natureza, ou queremos mudar a natureza, podemos lembrar-nos que... "somos homens, e como homens escolhemos o nosso próprio caminho!"

terça-feira, 15 de junho de 2010

Mudasti!

O cantinho verde-alface é agora verde-uva!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Não sou dada a grandes preferências. Não tenho um autor preferido, uma música preferida, uma cor preferida, em suma sou uma verdadeira puta dos gostos. Mas hoje descobri que tenho efectivamente um restaurante preferido - é o siesta, o mexicano. As margueritas, os tacos, o guacamole, as tortilhas são um autêntico orgasmo gustativo para as minhas papilas. Hoje fui lá parar por acaso e soube-me muito bem. Saberia melhor o arroz de pato, o bacalhau com natas, a mousse de chocolate da mami Ju. Faltam 2 meses e as saudades são mais que muitas. A gente habitua-se, a gente fala ao telefone e tecla no msn mas não é a mesma coisa. Falta o toque, os jantares em família, os abraços demorados... É a vida, dizia o outro. É a vida!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Eu gosto do agora, do hoje, do instante! Não gosto de esperas, nem de planos. Está decido agora, para quê esperar? Era já amanhã e não se pensava mais nisso. Agora que a parte mais difícil está superada, eis que percebo que afinal não era assim tão difícil. Custa mais quando deixamos de controlar, quando a única forma de acção é ficar assim, à espera, sem ao menos saber o quando e o como e a acreditar que tudo irá correr conforme os nossos desejos.

Ao menos estou muito contente com esta clareza de ideias, com a certeza que habita no lugar da dúvida e com este querer depurado. O equilíbrio, finalmente, entre a razão e o coração!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O fim-de-semana passou devagar e soube muito bem. Passeámos por Monsanto e Idanha-a-Velha, comprámos pão de azeite no forno comunitário, estivemos de esplanada nas famosas docas secas em Castelo Branco até à 1 da manhã, fomos à praia fluvial do Gavião, almoçámos em Belver (uma gigante costeleta de novilho por 8,5€) e fomos muito bem recebidos no Solar de Alcains. O turismo rural é sempre uma caixinha de surpresas...mas desta vez nada a reclamar, pelo contrário. E ia lá outra vez, só para comer a manteiga fresca de ovelha que foi servida ao pequeno-almoço.

Quem me dera ter uma casa de família no campo, com uma D. Emília que fizesse compotas e queijo e ainda amassasse pão. Uma casa com lagar, com forno a lenha, com uma sala em pedra e uma grande mesa de madeira maciça ao centro, com cestas de fruta fresca, uma janela a dar para o campo e, cereja no topo do bolo, dois puros lusitanos a compor a paisagem.

E a gente vai sendo feliz assim, aos bocadinhos, para não cansar muito!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Às vezes perguntam-me porque é que não escrevo mais e a resposta é simples:

1. Porque já passo demasiado tempo agarrada ao pc e fico sem paciência para escritas especiais;
2. Porque a minha vida não é assim tão interessante e geralmente acho que os meus comentários não interessam a ninguém.
3. Porque receio invadir a minha própria privacidade.

E é nisto que os blogs diferem de um diário - é que os blogs são partilhados, são lidos por terceiros e esta condicionante aumenta a responsabilidade do que se escreve, sobretudo no que respeita à nossa exposição "pública". Esta consciência acaba por afectar a espontaneidade da escrita: implica escrever e apagar algumas vezes, obriga a pesar as palavras. Ou então sou eu que sou complicadinha.

Por outro lado, é um exercício muito fixe e tenho pena de não me dar mais "à doença". Até porque desde o último post, em que estava mesmo deprimida, até aconteceram coisas dignas de registo e é pena que não tenham ficado apontadas neste canto verde alface.

Se calhar ajudava-me com esta sensação de que o tempo anda a passar depressa demais, com pouco espaço para usufruir, para sentir, para ver, para respirar. Temo andar a correr à parva e perder pelo meio o sentido do caminho. A gente desdobra-se, a gente tenta ser mulher, filha, irmã, neta, amiga, profissional, doméstica. Às vezes é difícil ser apenas! Mas se calhar é mesmo isto a vida: esta multiplicidade de papéis, este acumular de vivências e experiências que nos tornam mais ricos, que nos fazem acordar e enfrentar os dias. Pois não sei, só sei que fico preocupada quando tenho tempo livre e fico com a neura porque não sei o que fazer com ele.

Vai daí, vamos até às Beiras comer queijos, apanhar Sol e celebrar os 3 anos de matrimónio. Já disse aqui que foi a coisa mais acertada que fiz?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Estou triste


Sinto-me triste. Triste com as pessoas. E eu geralmente gosto das pessoas.
Sinto-me revoltada, porque não gosto de injustiças, de males entendidos, do diz-que-diz. Eu sou ambiciosa sim, muito ambiciosa com os meus afectos e com o meu trabalho mas acima de tudo, eu sou uma pessoa de bem! Ao que parece a minha "promoção" de mais trabalho, sim porque dinheiro nem vê-lo, tem sido mal aceite no meu burgo. Como se fosse eu que tivesse pedido "olhe, como eu ando muito folgada, se não se importasse, passava-me o trabalho do meu colega... aumento no salário? não, não é preciso que eu já sou muito bem remunerada".

Pois que agora vou ter uma secretária, pois que agora vou ficar com tudo, pois que faço exigências. Eu sou resistente, finjo que não percebo, que não me afecta... mas dói-me, rói-me por dentro em dentadinhas repenicadas e fico com vontade de dar um murro em alguém.

Eu cá tenho culpa de acharem que sou capaz? Claro, mas o que eu devia ter feito era ter dito que não, que não queria, que não conseguia, que não-é-para-isso-que-me-pagam! Perdoem-me então, porque isso sim, não sou capaz. Infelizmente tenho este péssimo defeito de não saber dizer Não, e uma excelente qualidade, acho eu, que é não ter medo de novos desafios. Além disso, trabalho tanto à borla noutros locais, já fiz de tudo naquele burgo, que de todo não pertenço ao clube não-me-pagam-para-isto!
....
enfim, a escrita tem de facto um efeito terapêutico, e sinto-me mais calma.
......
Entretanto e não querendo ser uma mete-nojo, daqui a 1 semana e meia estarei neste paraíso, a beber daiquiris, a fumar charutos, a deliciar-me nestas águas mornas. Eu mereço! Mereço mesmo! E agora vou preparar a minha aula, que isto de ser professora tem as suas responsabilidades.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Para ti...

Na vida tudo é relativo e nada definitivo. A gente sofre, a gente ri, a gente sente, e ainda bem, porque é sinal que a gente VIVE.

Às vezes precisamos de analisar o passado para compreender o presente, outras precisamos de viver o presente para sabermos receber o futuro. A dor tem um efeito purgante: comprime-nos, encolhe-nos, mata a bicharada, e depois dá-nos força para o salto, para a clarividência, para o cosmos. Eu sei que rapidamente farás esse processo, por isso não lamento o momento actual e até desejo que sofras o mais possível agora - para que o voo seja mais alto, mais genuíno, mais inteiro.

Porque é amor o que eu sinto por ti, porque te quero muito bem, porque desejo muito que sintas a felicidade com o coração todo, sem reservas e sem dúvidas. Porque para esse dia chegar é preciso este presente, ainda que triste e cinzento.

Eu estarei aqui, à distância de um toque, não para te limpar as lágrimas, mas para te ver chorar. Elas secarão por si... Então sim, eu estarei aqui para me rir contigo e por ti.

Abraço apertadinho

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Estou cansada!

Há dias em que o cansaço pesa mais porque a sensação de dever cumprido não chega para atenuar a revolta. Há 7 anos que recebo como estagiária. Eu sei que reconhecem o meu trabalho, que me acham competente e é de facto uma boa sensação. Bem, como costumo dizer, não é difícil brilhar num sítio onde se exige os mínimos. De qualquer forma, aos 30 anos e com 7 de casa, já não bastam as palmadinhas nas costas. Ainda para mais com as discrepâncias entre colegas - é que uns têm cartão do clube e outros não. Está claro que não vou mudar nada, que vou continuar a sair a horas impróprias, a não almoçar, que vou continuar a desdobrar-me em 300 assuntos ao mesmo tempo, que vou continuar a fazer as coisas como eu acho que devem ser feitas, mesmo que o chefe diga "eu tinha dito que queria igual ao que estava." Ao menos, ainda que às vezes sinta que tenho de pedir licença para trabalhar, deixam-me em paz a ser burra, a ser estúpida e a importar-me com as coisas.

Estava na altura de fazerem alguma justiça. Assim eu contratava uma sra. da limpeza e podia trabalhar mais um bocadinho, ah?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mais umas soltas ou interligadas

Eu não gosto de decisões, de escolhas. Não gosto! E não é por não saber aquilo que quero, é por saber que optar significa perder alguma parte. Deve ser por isso que gosto tanto da máxima "dois proveitos não cabem num saco estreito". Sempre me ajuda a aceitar a inevitabilidade de alguma perda. Por outro lado, estou convicta que quando estamos 100% seguros de uma determinada opção, esta deixa de ter peso e assume-se como natural. O pior é que nem todas as decisões são acompanhadas de um nível total de certeza. Há decisões complexas, com carácter irreversível e são estas que desequilibram a minha balança.

Aliás, é esta balança que habita em mim que me causa estas angústias, estas oscilações. Felizmente que conto com lucidez suficiente para que não me tolde os movimentos.

Por falar nisso, acabei de ver o último filme do Woody Allen. Cada vez mais aprecio os filmes dele, porque são filmes simples, sem truques, sobre pessoas e a vida das pessoas.

Por falar nisso, hoje estive presente numa reunião de pais, aliás mães. Excepto o professor, um avô e o meu colega, a população era toda feminina. A reunião foi à pressa porque as senhoras estavam com pressa para ir fazer o jantar. Porque é que tenho a impressão que a igualdade entre os géneros é algo que ainda vai demorar uma eternidade? A culpa é em parte das mulheres, sempre com o multitask ligado. Ok, já que iam à reunião, não podiam pôr os maridos a fazer o jantar? Irrita-me esta ainda condição feminina, o contentamento de algumas que referem orgulhosas "ele até ajuda em casa".

Por falar nisso, apesar de ter dito a alguém para tratar do jantar, acabei por ser eu a cozer a massa e a aquecer a sopa. Ao menos a culpa não foi do benfica, foi do teatro, que em como quem diz: falas, falas mas comes o mesmo :)

Por falar nisso, a minha amiga S. faz hoje 31 anos. Para ela, dois beijos muito grandes.

Por falar nisso, acho que me vou deitar.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Queda de um Anjo :)

Hoje caí pelas escadas abaixo.
Não é fixe!

E é nestas ocasiões que percebemos a fragilidade do nosso corpo, do milagre que é a nossa integridade física. Não foi bonito e fez muito doer, mas pode ser que não vá para além disto. Liguei para a Saúde 24 e tive um atendimento de luxo. Fizeram imensas perguntas, inclusive se alguém me tinha empurrado ou se eu tinha caído sozinha. Deram-me as indicações e disseram que voltariam a ligar por volta das 21H para saberem se eu estava melhor. E não é que ligaram mesmo? Nem queria acreditar! Agora só espero conseguir mexer-me amanhã de manhã.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Soltas de Ano Novo

1. O ano começou em terras de Roma. Gosto daquele ditado/expressão que diz que aquilo que fazemos durante o primeiro dia do ano se reflecte na forma como vivemos esse ano - pelo menos, fico na esperança que 2010 seja um ano igualmente rico em viagens, que não posso queixar-me de 2009. De Roma a registar: os romanos não são simpáticos, a cidade não é acolhedora, o vaticano é uma desilusão (volta Fátima, estás perdoada!), as pizzas são óptimas e é de facto um "museu a céu aberto".

2. Mas voltando ainda a Dezembro e ao Natal tenho de partilhar uma irritação pessoal com a TVI. Como é que é possível que a TVI tenha sido incapaz de prescindir daquele brilhante programa de televisão "sempre a somar" na noite de Natal e de Ano Novo? Fiquei indignada! Eu acredito que o programa seja muito rentável, mas meus amigos, no Natal? Não teria sido preferível presentear os telespectadores com uma programaçãozita especial? Humm? Assim, uma coisinha mais educativa para a família? Ao menos a SIC abdicou do seu programa análogo - só por causa disto gosto um bocadinho mais dela (e também pelas Mentes Criminosas).

3. Fiquei orgulhosa da AR ter votado a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. A ver vamos como é o prof. Cavaco reage a isto. Foi pena a questão da adopção mas lá chegaremos. Não consegui foi convencer a Odete que toda a gente tem direito a casar com quem quiser e que ninguém tem nada de opinar sobre isso. Aos 79 anos a minha Odete mantém-se fiel aos seus princípios religiosos:). A questão da adopção é fácil de resolver: imaginem que foram abandonados ou entregues a uma instituição, o que preferiam? Crescerem com dois homens ou duas mulheres que vos quisesse, que vos tratasse como filho/a, que vos desse amor, educação, um lar, uma casa, ou preferiam crescer à guarda de uma instituição? Eu cá não tenho dúvidas. Até porque mãe e pai é quem nos cria, é quem nos dá afecto, quem se preocupa, quem está ao nosso lado nos momentos chave da vida e isto não tem nada a haver com a biologia.

4. Por falar em família, cada vez mais tenho orgulho na minha família pipoca, incluindo os acrescentos. Ontem o meu pai fez 62 anos e é sempre um prazer as nossas reuniões familiares. Porque nos damos realmente bem, porque sentimos à séria isto da família, porque há emoção e intensidade na forma como nos relacionados uns com os outros e é bonito, pronto. Hoje dizia à minha mãe que me sentia grata pela educação que me deram e que achava que tinham feito um bom trabalho: tanto eu como a minha irmã somos pessoas de bem com a vida, resolvidas, independentes e ao mesmo tempo com um forte sentido de família e de união. Espero ser capaz de transmitir estes valores.

5. O nome da profissão: haverei de engolir o sapo, de aprender a lidar com o orgulho ferido, de aceitar o presente em nome de um futuro, de resignar-me e de me juntar aos fortes, sabendo que ainda é assim é uma vitória. O mundo é injusto mas às vezes recompensa o trabalho, o esforço e a persistência. Eles fizeram por isso enquanto nós dormíamos. Não há escolha possível, é vida ou morte. E se o preço a pagar é o nome, então eu prefiro a vida.

6. Lamento mas há pessoas das quais eu não quero ser amiga. Não tenho interesse, não me traria felicidade, não lhes desejo mal mas não quero saber o que fazem, como e onde estão. Há uma certa pessoa que continua a tentar entrar na minha vida e ainda não percebeu que eu não quero qualquer tipo de ligação, nem que seja uma ligação facebook.

Por outro lado, sabe bem criar laços com as pessoas, percebermos que acolhermos alguém, sermos simpáticos, pode contribuir de facto para o bem-estar do outro. Na empresa onde trabalho as pessoas não acolhem bem quem entra de novo. Parece que têm necessidade de marcar território e de se assumirem com "machos-alfa". Eu cá não sou muito de reservas e como, salvo excepções, não aprofundo para o campo pessoal as minhas relações profissionais, não tenho receio que me roubem o espaço. O meu colega novo tem idade para ser meu pai, é um homem reservado mas com muito valor técnico (como sempre há gente que tem pavor da competência). Eu senti necessidade em apoia-lo, em demonstrar-lhe que o trabalho dele tem sido importante, que se nota a diferença. E ele agradeceu-me pelo incentivo, que foi importante, que o ajudou a integrar-se. Quem iria adivinhar que as palavras de uma miúda causassem impacto num homem maduro? (mentes perversas, o sr. é de respeito e eu acima de tudo!)

7. E para terminar esta expurgação, muita saudinha da boa para 2010, muita paz de espírito e muitos momentos felizes.